PORTUGAL E O ACOLHIMENTO DE REFUGIADOS

Um acontecimento isolado não pode pôr em causa anos e anos de convivência pacífica entre diferentes comunidades provenientes de diversas partes do mundo. O coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona receia que o ataque no centro da Comunidade Ismaelita possa iniciar um período de divisões, a que Portugal se vinha mantido alheio, apesar das brechas abertas pela extrema-direita por toda a Europa

Paulo Mendes Pinto, Diretor-Geral Acadêmico do Ensino Lusófona, observa “uma confusão que facilmente se faz entre o mundo muçulmano e as áreas migratórias dos últimos anos”, uma tendência exacerbada pelos movimentos de extrema-direita que recorrem a discursos de generalização facilitista e preguiçosa.

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